Depois de dois anos, Kingsman, retorna as salas de cinema. Repleto de pontos positivo, o primeiro filme (em 2015), foi um dos filmes mais legais lançados aquele ano, trouxe o que faltava para os filmes de espionagem, repleto de humor britânico e com sua originalidade, mostrou como se fazia uma adaptação dos quadrinhos. O sucesso foi tão nítido, que com mais de 400 milhões de dólares arrecadados na bilheteria, confirmou a continuação da produção.
Agora em Kingsman: O Círculo Dourado, temos o retorno de todos os agentes, porém sendo eliminados após um ataque do maior traficando de drogas do mundo, Poppy (Julianne Moore), que trabalha para sair do anonimato e legalizar seus produtos. A missão não é nenhum pouco fácil, Eggsy (Taron Egerton) e Merlin (Mark Strong), vão em busca de ajuda dos Statesman, uma organização secreta de espionagem, onde os agentes Tequila (Channing Tatum), Whiskey (Pedro Pascal), Champagne (Jeff Bridges) e Ginger (Halle Berry) trabalham.
Com essa base, as cenas de ação que neste segundo filme, estão cada vez mais estéticas e com uma qualidade superior, marcam grande presença (que assistiu o primeiro, eles estão no nível da cena da igreja!). Além de contar com o já conhecido humo britânico – que tem até Elton John envolvido nas piadas e em cena; que vem em uma disputa com o humo americano, bem mais satirizado e estereotipado, principalmente nos agentes da Stateman.
Mesmo que todos acreditam que o filme seria apenas ação, encontramos um grande espaço para os dramas e relações entre os personagens, maiores e mais fortes que no filme anterior. Destacamos aqui a volta de Harry (Colin Firth) que, mesmo questionável, consegue uma carga emocional entre seu personagem e Eggsy. E pontuamos a importância de Merlin, que estava maior na trama e se torna um dos melhores personagens do filme.
Kingsman: O Circulo Dourado, não é um filme para se chamar de único – e original, como no primeiro, mas, sim para se consolidar. Deixando margem para que surja novos filmes, mostrando o avanço de cada um dos personagens (individualmente falando) e a ampliação da história em longo prazo.
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